segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Encantada

Sim, eu sumi! Podem me criticar... eu mereço.

Para voltar à ativa, queria algo bem bacana para poder escrever e assisti a um filme que gostei demais, por isso, queria compartilhar com vocês.

Encantada

O nome do filme foi sabiamente escolhido, pois foi assim mesmo que eu saí do cinema depois de assistir a este conto de fadas contemporâneo.
Confesso que sou um pouco suspeita, já que sempre fui fã incondicional dos contos de fadas de Walt Disney®. Mas este filme não é somente um conto de fadas como todos os outros, ele foi feito para “meninas” da nossa idade (os 20, 30 e até 40 e poucos anos).

Acho que grande parte da minha personalidade romântica e sonhadora é resultado de uma infância repleta de “era uma vez...” e principalmente “... felizes para sempre!”. É por isso que adoro as comédias românticas, que continuam sendo o meu estilo de filme favorito. Claro que eu adoro suspense e uma boa ação, mas nada como um final feliz e às vezes umas boas lágrimas para nos lavar a alma.

Mas voltando ao Encantada...

O filme traz todos os clichês de um conto de fadas, mas colocados de forma muito divertida e que nos faz relembrar da infância. Porém, há um toque de realidade que nos faz pensar muito sobre a vida que vivemos e no conformismo de que não existe o “felizes para sempre” nem o “beijo do amor verdadeiro”. Depois disso, a pergunta que não sai da minha cabeça é: “será que o amor verdadeiro sobrevive ao mundo real?”.

O que podemos fazer para que a correria diária e todas as “mazelas” desta vida frenética que vivemos não nos afastem daquela garotinha sonhadora que existe dentro de muitas de nós e que fica escondida com medo da racionalidade com que lidamos no nosso dia-a-dia?

É obvio que a vida nunca será simples como um conto de fadas, mas acho que às vezes complicamos o que pode ser simples e é na simplicidade que estão muitos dos momentos felizes, e às vezes, deixamos de reparar buscando algo muito maior que poderá nos fazer ter uma vida confortável e feliz. O problema é que quando chegarmos lá, perto deste “padrão”, não é raro perceber que muito tempo foi perdido e pequenas felicidades foram deixadas para trás.

Acho que vale a pena a ida ao cinema, para homens e mulheres, crianças ou adultos.
Até!


Um comentário:

Ariett disse...

Eu achei melhor não ir, porque senão vou sair de mau humor, já que vivo procurando o meu príncipe e não acho.

Se bem que ontem eu fui assistir "P.S. Eu te amo" e quase desidratei de tanto chorar.